Quanta incerta esperança, quanto engano!

Quanta incerta esperança, quanto engano!
Quanto viver de falsos pensamentos,
Pois todos vão fazer seus fundamentos
Só no mesmo em que está seu próprio dano!

Na incerta vida estribam de um humano;
Dão crédito a palavras que são ventos;
Choram depois as horas e os momentos
Que riram com mais gosto em todo o ano.

Não haja em aparências confianças;
Entendei que o viver é de emprestado;
Que o de que vive o mundo são mudanças.

Mudai, pois, o sentido e o cuidado,
Somente amando aquelas esperanças
Que duram pera sempre co'o amado.

Dichter(s): Luís Vaz de Camões

Locatie: Lange Mare 71A, Leiden, Nederland

Taal: Portugees

Datum geplaatst: 1996

Datum verwijderd: 2002

Initiatiefnemer: Stichting TEGEN-BEELD

Vormgever: Beeld: Ben Walenkamp. Typografie: Jan Willem Bruins

Opmerkingen of wetenswaardigheden: Dit gedicht is verdwenen toen de gevel van het gebouw werd opgeknapt.

Meer info: http://www.muurgedichten.nl/camoes.html

Naam invuller: Thomas van 't Groenewout

Terug naar overzicht
Vind je dat er informatie over dit gedicht ontbreekt? Stuur een mail naar info@straatpoezie.nl met de titel en locatie van het gedicht en de aanvullende informatie.